Combustíveis ontem e hoje – o que mudou na maneira como abastecemos nossos veículos

Pode acreditar, a gasolina já foi considerada lixo.

Imagine um universo onde os carros se tornam cada vez mais populares, mas os locais para abastecimento desses carros praticamente não existem. Essa era a realidade dos países desenvolvidos no início do século XX. O petróleo jorrava do chão em vários pontos do mundo, mas, achar um posto de gasolina era bem difícil. Naquela época, a gasolina era apenas um subproduto do refino do petróleo para a produção de querosene, e o querosene vinha sendo usado para a iluminação de ruas e residências desde 1860. De cada 100 barris de petróleo, 60 se transformavam em querosene. Esse processo de refino gerava uma “sobra” de cerca de onze barris de gasolina, que, na maioria dos casos, era simplesmente jogada fora por falta de utilidade e considerada apenas um solvente de qualidade inferior.

A popularização dos automóveis foi o que mudou completamente esse cenário e gasolina se tornou o combustível com melhor custo benefício para abastecer os automotores. Inclusive no Brasil, que já importava derivados de petróleo desde 1870, para a iluminação das vias públicas do Rio de Janeiro com o querosene.
Naquela altura, a gasolina era vendida em armazéns de secos e molhados – pequenos comércios que vendiam de pão e leite a combustíveis. Para bastecer um veículo, era preciso comprar um tambor de 200 litros, depois, transferir a gasolina para recipientes menor e abastecer o carro usando um funil. Complicado, não? Principalmente para transportar tambores com 200 litros de líquido inflamável.

Pensando nisso, na década do 80 do século XIX, foi instalado na cidade de Wiesloch, na Alemanha, o primeiro posto de combustível do mundo. Nesse posto, a fabricante de veículos Bertha Benz abasteceu o tanque de seu primeiro carro fabricado, para ir de Mannhein a Pforzheim em 1888 e, desde de 2008, há um raid e um rali históricos que percorrem a rota, atualmente chamada de Bertha Benz Memorial Route (Rota Memorial Bertha Bens).
Apesar disso, o conceito do “posto de gasolina” só surgiu mesmo 1907, quando Henry Ford, o maior nome da história da indústria automobilística, inaugurou o primeiro deles, o Automobile Gasoline Company, na cidade de St. Louis, nos EUA. O posto se resumia e um galpão de zinco com duas bombas instaladas no alto de pedestais, para que a gasolina descesse com a força da gravidade.

O segundo posto de gasolina foi construído em 1907 pela Standard Oil of California (hoje em dia conhecida como Chevron), na cidade de Seattle, em Washington, nos Estados Unidos. Um fato curioso sobre esse posto em específico é de que a Standard Oil foi a primeira a construir postos com sua logomarca, dando origem o que hoje conhecemos como “bandeiras”.

No Brasil, os postos de combustíveis só chegaram em 1915, com a marca Texaco. Antes dessa época, o número de carros no país não seria suficiente para sustentar economicamente o empreendimento, porem, já havia distribuidoras de combustíveis, como a Esso, que chegou em 1912 e a Shell, em 1913.

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